Você já ouviu falar em Tango Queer? Conversamos com a Paola Vasconcelos, bailarina e professora de tango, que contou um pouco sobre essa proposta. O bate-papo teve vários assuntos, entre eles a maior abertura à diversidade, o papel da mulher no cenário atual, a integração com a comunidade LGBT, o rompimento de padrões e códigos, diálogo, improvisação e ampliação da democratização do tango. Confira abaixo a entrevista completa.
A Casa Cultural Tony Petzhold recebe em novembro um Workshop e Prática de Tango Queer, ministrado pela Paola, para descobrirmos estas novas possibilidades. É aberto a todas as pessoas, com ou sem familiaridade com dança ou com tango e não precisa levar par.
Paola Vasconcelos é bailarina, professora de danças, Mestra em Artes Cênicas e Licenciada em Dança pela UFRGS. É diretora do Espetáculo Corpobolados, pelo qual ganhou o prêmio Açorianos de Dança 2015 de melhor coreografia e melhor bailarina e integrante do grupo NECITRA – Núcleo de Estudos com Circo e Transversalidades.
O Workhop faz parte do Projeto Amor Porteño, desenvolvido pela também bailarina e professora, Elisa Hoffmann.
O que: Tango Queer
Onde: Casa Cultural Tony Pethzold
Quando: 27/11 das 16hs às 18hs.
Investimento: R$ 80,00 (já incluso o valor da prática)
Inscrições: lolarte.14@gmail.com
Prática de Tango
Onde: Casa Cultural Tony Pethzold
Quando: 27/11 das 18hs às 21hs.
Investimento: R$ 10,00
“Tango queer”, “linguagem queer” ou, traduzindo, tango e linguagem de viado ou bicha? Será que eu entendi bem?
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Olá Renato, o tango queer é uma proposta que, entre outros objetivos, visa o rompimento de padrões heteronormativos também no campo da dança, tanto no que diz respeito a seus participantes (independentemente de sexo, gênero ou orientação sexual), quanto ao modo como cada pessoa se relaciona com os demais e como ela é acolhida pelo grupo. Se fôssemos traduzir, poderíamos dizer, de forma muito simplificada, que um homem pode dançar com uma mulher e ela ser a que propõe a dança, por exemplo (geralmente é o contrário), ou que duas mulheres dançam juntas, ou que dois homens dançam juntos. Participa quem tiver interesse, quem se sentir à vontade com a ideia, quem tiver curiosidade e quiser conhecer. Novamente, uma proposta aberta a TODOS os sexos, gêneros e orientações sexuais.
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Isso eu entendi, está no vídeo e eu não sou nenhum idiota. Na condição de homossexual, o que eu não entendo, ou melhor, não encontro justificativa, é (para)esse título ofensivo, de quinta categoria, noves fora o nhê, nhê, nhê e a linguagem pernóstica, pretenciosa dessas meninas, que se acham o máximo e adoram ouvir a própria voz.
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